segunda-feira, 4 de julho de 2011
Fanfarrada
Apresentação da Fanfarrada em 2010 no teatro Glauce Rocha. Jóia de Cachao "Se Perdio La Flauta".
domingo, 3 de julho de 2011
Seu Laércio e a Sanfona
Último dia de viagem, já tínhamos muita história para contar, mas alambique que é bão só o da barrosinha, que ficava em Barroso não em Carrancas, lugar de destino. Meus companheiros de viagem não se opuseram a visitar na manhã de um domingo de Páscoa um alambique. Fomos procurar os ovos de "Cachaça" do coelhinho. Brincadeiras á parte, isto dá uma boa história. O alambique de destino era o da "Bicas da Serra", Cachaça que conheçemos no primeiro dia, assim que chegamos á carrancas. Cachaça discreta como o povo dali, mas muito, muito agradável como tudo de lá.
Neste primeiro dia, bebemos a primeira dose e foi o suficiente para comprar uma garrafa de 500ml dessas de água e levar para nosso descanso. Fomos esquematizar um passeio às Cachoeiras de Carrancas, passeio este mais do que recomendado já que na cidade onde dormíamos, Itutinga, não tinha mais guia de turismo para os passeios de lá.
Voltamos a Itutinga para dormir, cervejas e a "Bicas da Serra" lá, honestíssima em seu preço convidativo e impagável no valor da sensação da qual gozávamos. Tínhamos visto alambique em Barroso, trem em Tiradentes, estradas e campos belíssimos e no ´tímido frio de Abril tínhamos o cenário perfeito, cansados e felizes dormimos e muito.
Mas voltando ao último dia, estávamos um pouco ressabiados com um barulho no carro, carro velho é igual a gente, quando tem alguma coisa, suspeitasse logo do coração, no caso do carro ,do motor, e a última coisa que queríamos era ter algum tipo de problema mecânico, já que a viagem até ali, era só maravilha.
Depois de termos confirmado o caminho do alambique seguimos. Aquela clássica lorota de ´"...É logo ali meu filho.." e nisto se foram 12 Km bem recompensados pela belíssima paisagem que vez ou outra nos mostrava um tucano Siriemas, bicho que nunca tinha visto...áhhh e também com a plantação de soja e milho, não tão naturais mas muito imponentes.
Era uma manhã de sol muito agradável e depois de termos rodado bastante, não termos visto placa nenhuma senti que a "pilha" já começava a dar sinais de cansaço. Encontramos dois ciclistas, estavam indo de Carrancas á volta Redonda, via Estrada Real, passariam por Andrelândia. Perguntamos se sabiam de algum alambique, e para nosso desânimo, não. Continuamos e depois de descermos uma das maiores ladeiras que meu carro já viu(padrão Trindade em Paraty!), paramos um Chevelho(Chevete velho!) para perguntar se sabiam do alambique. Dessa vez um pouco melhor, escutamos que estavamos à 300m da entrada, muito bom ouvir boa notícia quando se está titubeante!
Chegamos ao alambique, buzinamos, cachorro latindo, menino correndo. A buzina do meu "Land Roça" interrompendo o silêncio da calma manhã. Entramos e fomos muito bem recebidos naquele alambique. Tivemos muitas informações à respeito do alambique e referente a este prometo fazer outra postagem, mais "técnica" para dar todas as informações à respeito da "Bicas da Serra".
Depois de sairmos de lá, acreditávamos que a boa era voltar, que a viagem começava a ter a sua contagem regressiva, mas no meio do silêncio meu ouvido polifônico captou um Timbre mais do que familiar, não restava dúvida... era uma Sanfona! Meus ilustres companheiros de viagem como eu não exitaram! Saímos do carro e fomos conhecer aquele cantinho de minas que me fez lembrar do meu lado mais rural, mais "bagual" com se diz no sul, que acredito que todo brasileiro tem. o Sanfoneiro seu Laércio, muito Generoso, simpático e ótimo músico. Tocava sua Sanfona com mão de mecânico, mas naquela manhã de domingo de páscoa, o presente divino, não foi a Cachaça, foi ter conhecido, tocado, conversado com seu Laércio, um destes "arquétipos" de gente da roça, que guardamos no nosso imaginário.
Peço encarecidamente que acessem o link e tirem suas conclusões. Metido,me senti meio "Câmara cascudo" e só tenho a agradecer a Deus e aos deuses que me permitiram viver este momento. Seu Anselmo e Jaqueline... saibam que aquele momento foi mágico para mim, como foi a honra de sua companhia, com foi o doce som de seu Laércio! Muito Obrigado Seu Anselmo, Jaqueline e Seu laércio!
Thiago Pires
Neste primeiro dia, bebemos a primeira dose e foi o suficiente para comprar uma garrafa de 500ml dessas de água e levar para nosso descanso. Fomos esquematizar um passeio às Cachoeiras de Carrancas, passeio este mais do que recomendado já que na cidade onde dormíamos, Itutinga, não tinha mais guia de turismo para os passeios de lá.
Voltamos a Itutinga para dormir, cervejas e a "Bicas da Serra" lá, honestíssima em seu preço convidativo e impagável no valor da sensação da qual gozávamos. Tínhamos visto alambique em Barroso, trem em Tiradentes, estradas e campos belíssimos e no ´tímido frio de Abril tínhamos o cenário perfeito, cansados e felizes dormimos e muito.
Mas voltando ao último dia, estávamos um pouco ressabiados com um barulho no carro, carro velho é igual a gente, quando tem alguma coisa, suspeitasse logo do coração, no caso do carro ,do motor, e a última coisa que queríamos era ter algum tipo de problema mecânico, já que a viagem até ali, era só maravilha.
Depois de termos confirmado o caminho do alambique seguimos. Aquela clássica lorota de ´"...É logo ali meu filho.." e nisto se foram 12 Km bem recompensados pela belíssima paisagem que vez ou outra nos mostrava um tucano Siriemas, bicho que nunca tinha visto...áhhh e também com a plantação de soja e milho, não tão naturais mas muito imponentes.
Era uma manhã de sol muito agradável e depois de termos rodado bastante, não termos visto placa nenhuma senti que a "pilha" já começava a dar sinais de cansaço. Encontramos dois ciclistas, estavam indo de Carrancas á volta Redonda, via Estrada Real, passariam por Andrelândia. Perguntamos se sabiam de algum alambique, e para nosso desânimo, não. Continuamos e depois de descermos uma das maiores ladeiras que meu carro já viu(padrão Trindade em Paraty!), paramos um Chevelho(Chevete velho!) para perguntar se sabiam do alambique. Dessa vez um pouco melhor, escutamos que estavamos à 300m da entrada, muito bom ouvir boa notícia quando se está titubeante!
Chegamos ao alambique, buzinamos, cachorro latindo, menino correndo. A buzina do meu "Land Roça" interrompendo o silêncio da calma manhã. Entramos e fomos muito bem recebidos naquele alambique. Tivemos muitas informações à respeito do alambique e referente a este prometo fazer outra postagem, mais "técnica" para dar todas as informações à respeito da "Bicas da Serra".
Depois de sairmos de lá, acreditávamos que a boa era voltar, que a viagem começava a ter a sua contagem regressiva, mas no meio do silêncio meu ouvido polifônico captou um Timbre mais do que familiar, não restava dúvida... era uma Sanfona! Meus ilustres companheiros de viagem como eu não exitaram! Saímos do carro e fomos conhecer aquele cantinho de minas que me fez lembrar do meu lado mais rural, mais "bagual" com se diz no sul, que acredito que todo brasileiro tem. o Sanfoneiro seu Laércio, muito Generoso, simpático e ótimo músico. Tocava sua Sanfona com mão de mecânico, mas naquela manhã de domingo de páscoa, o presente divino, não foi a Cachaça, foi ter conhecido, tocado, conversado com seu Laércio, um destes "arquétipos" de gente da roça, que guardamos no nosso imaginário.
Peço encarecidamente que acessem o link e tirem suas conclusões. Metido,me senti meio "Câmara cascudo" e só tenho a agradecer a Deus e aos deuses que me permitiram viver este momento. Seu Anselmo e Jaqueline... saibam que aquele momento foi mágico para mim, como foi a honra de sua companhia, com foi o doce som de seu Laércio! Muito Obrigado Seu Anselmo, Jaqueline e Seu laércio!
Thiago Pires
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