Atravessamos a porteria de madeira que logo logo denunciou o caminho do alambique. Me perdoem ,adoro mata nativa, mas se tem uma cultura que é bonita de longe é um canavial bem plantado, fica uma tonalidade de verde que muito sutilmente muda de tom de acordo com o vento.
Mais uma placa dentro da propriedade e chegamos. Um sino com uma placa "toque para ser atendido" mas não foi preciso, pois assim que desligamos o carro já se aproximou uma pessoa. Um senhor que a minha pobre memória não recordará o nome mas que viria a nos receber muito bem. Voz grave, meio calejada como suas mãos. Mas realmente uma pessoa que nos apresentou o alambique, as Cachaças (branca, armazenada e envelhecida no carvalho por dois anos).
Naquele momento estavam preparando um pé- de-cuba para ser destilado ainda naquela semana mas segundo ele, o fermento estava "fraco" e portanto elaborariam outro. Ainda assim adorei o cheiro da sala de fermentação e o vigor das bolhas do fermento. Lindo mesmo!
Minhas impressões
A estrutura do alambique é muito boa. Possui um destilador "Fogo no rabo" com serpentina e uma coluna de inox para produção de etanol. A cachaça barrozinha possui selo de orgânica, mas algumas características de logística poderiam questionar a certificação. Gado muito próximo da entrada do alambique é uma delas.
Saímos dali direto pa
Lá vi um Brasil já conhecido (Paraty, Olinda, São Luis...), uma minas desconhecida e a lembrança esquecida da Inconfidência Mineira. Jaqueline me dissera que haveria uma celebração por terem encontrado o que seriam ossadas de dois inconfidentes. Um passado tão presente, no que se vê, se bebe, se percebe dos fogões à lenha que timidamente defumam a cidade. Naquele dia vinte um de abril meu gole, Joaquim José, da Silva Xavier, foi meu brinde!
Thiago Pires
Você esqueceu de duzer que quem nos recepcionou em Tiradentes foi nada mais nada menos que uma maria fumaça!
ResponderExcluir